segunda-feira, 4 de julho de 2011

Os Cristãos podem fazer Tatuagem?

TATUAGENS estão em toda parte - pelo menos é o que parece. Astros da música rock, atletas ou modelos famosos e artistas de cinema as exibem sem a menor cerimônia. Muitos adolescentes seguem o mesmo caminho, exibindo orgulhosamente tatuagens no ombro, na mão, na cintura e no tornozelo. Andrew argumenta: "As tatuagens são 'legais'. Fazer ou não fazer . . . você é quem decide."
A Enciclopédia Delta Universal explica: "Tatuagem é a prática de pintar desenhos que permanecem no corpo humano. Faz-se a tatuagem perfurando na pele pequenos e profundos furos que são enchidos com uma substância corante."
Embora seja difícil obter uma estatística exata, estima-se que 25% dos jovens entre 15 e 25 anos nos Estados Unidos têm uma tatuagem. Sandy explica: "Virou moda." Por que alguns jovens gostam tanto de tatuagens?
Os cristãos podem fazer tatuagens?
O Conceito da Bíblia
Decorar o corpo - é preciso ter bom senso
"A VAIDADE extrapola todos os limites do bom senso", escreveu uma romancista francesa. De fato, o bom senso sequer foi cogitado em muita coisa que se fez no decorrer dos séculos para satisfazer a vaidade. Por exemplo, para terem a cintura mais fina possível, as mulheres do século 19 se comprimiam em espartilhos tão apertados que mal podiam respirar. Algumas afirmavam ter apenas 33 centímetros de cintura. Houve as que usaram espartilhos tão apertados a ponto de as costelas penetrarem no fígado, causando-lhes a morte.
Embora esse modismo felizmente tenha passado, a vaidade que o originou continua bem em evidência. Homens e mulheres ainda se submetem a procedimentos complicados, até perigosos, para alterar sua aparência natural. Por exemplo, estúdios de tatuagem e de piercing, no passado freqüentados apenas pela ralé, hoje têm sua clientela nos shopping centers e nos bairros chiques. Tanto é que, num ano recente, a tatuagem se classificou em sexto lugar entre os pequenos negócios mais lucrativos nos Estados Unidos.
Formas mais radicais de body decoration (decoração do corpo) estão se popularizando, especialmente entre os jovens. Piercings múltiplos em várias partes do corpo - incluindo mamilo, nariz, língua e até órgãos genitais - estão ficando cada vez mais comuns. Para uma minoria, esses piercings múltiplos já não satisfazem. Eles estão experimentando algo mais radical, como o branding (tatuagem a ferro quente), o cutting (cortes e incisões para obter cicatrizes) e o body sculpting, em que objetos são inseridos sob a pele para produzir orifícios e saliências extravagantes.
Uma prática antiga
Decorar ou modificar o corpo não é algo novo. Em algumas partes da África, escarificações ou tatuagens ritualísticas são praticadas há séculos como identificação de certos clãs ou tribos. Vale notar que em muitos desses países tais práticas são agora vistas com desaprovação e estão diminuindo.
A tatuagem, os piercings e os cortes já eram conhecidos nos tempos bíblicos, praticados principalmente por nações pagãs em ritos relacionados com sua religião. Não é de admirar que Jave proibisse seu povo, os judeus, de imitar tais pagãos. (Levítico 19:28) Como "propriedade especial" do próprio Deus, os judeus foram assim protegidos de práticas degradantes da religião falsa. - Deuteronômio 14:2.
Liberdade cristã
Os cristãos não estão debaixo da Lei mosaica, mas os princípios dela continuam a vigorar na congregação cristã. (Colossenses 2:14) Sendo assim, os cristãos têm a liberdade de escolher que tipo de adorno usar, respeitando os limites do bom senso. (Gálatas 5:1; 1 Timóteo 2:9, 10) No entanto, essa liberdade tem limites. - 1 Pedro 2:16.
Em 1 Coríntios 6:12, Paulo escreveu: "Todas as coisas me são lícitas; mas nem todas as coisas são vantajosas." Ele compreendia que sua liberdade como cristão não lhe dava licença para fazer o que bem entendesse, sem consideração pelos outros. O amor pelos outros influenciava seu comportamento. (Gálatas 5:13) Não 'visem, em interesse pessoal, apenas os vossos próprios assuntos, mas também, em interesse pessoal, os dos outros', aconselhou. (Filipenses 2:4) Seu conceito altruísta serve de excelente exemplo para qualquer cristão que pense em decorar o corpo.
Princípios bíblicos a considerar:
Um dos mandamentos para os cristãos é pregar e ensinar as boas novas. (Mateus 28:19, 20; Filipenses 2:15) Sendo assim, um cristão não deve permitir que nada, incluindo sua aparência, desvie a atenção de outros de ouvir essa mensagem. - 2 Coríntios 4:2.
Embora adornos como piercings ou tatuagens possam ser populares entre alguns, o cristão ou a cristã precisa perguntar-se: 'Que reação esse tipo de adorno provocaria na região onde moro? Será que as pessoas me associariam com grupos que vivem à margem da sociedade? Mesmo que minha consciência me permitisse, que efeito teria o piercing ou a tatuagem sobre outros da congregação? Encarariam como evidência do "espírito do mundo"? Será que alguns duvidariam de meu "bom juízo"? - 1 Coríntios 2:12; 10:29-32; Tito 2:12.
Alguns tipos de body modification acarretam graves riscos à saúde. A tatuagem com agulhas não esterilizadas tem sido associada com a propagação da hepatite e do HIV. As tintas usadas às vezes causam problemas na pele. A região perfurada com piercings pode levar meses para cicatrizar, e a pessoa pode sentir dores durante praticamente todo esse tempo. Podem também causar septicemia, hemorragia, coágulos, lesão nos nervos e infecções graves. Além disso, existem procedimentos que, uma vez feitos, é difícil voltar atrás. Por exemplo, dependendo do tamanho e das cores usadas, a remoção de uma tatuagem pode requerer várias sessões dolorosas de laser. Os piercings podem deixar cicatrizes permanentes.
Aceitar ou não esses riscos é uma questão de decisão pessoal. Mas quem procura agradar a Deus reconhece que tornar-se cristão envolve oferecer a sua pessoa a Deus. Nossos corpos são sacrifícios vivos apresentados a Deus para o Seu uso. (Romanos 12:1) Assim, os cristãos maduros não encaram o corpo como sua propriedade exclusiva, a ser danificado ou desfigurado a seu bel-prazer. Especialmente os que se qualificam para tomar a dianteira na congregação são conhecidos por seus hábitos moderados, bom senso e razoabilidade. - 1 Timóteo 3:2, 3.
Desenvolver e exercer a capacidade de raciocínio treinada pela Bíblia ajuda os cristãos a evitar as práticas extremistas e masoquistas deste mundo irremediavelmente 'apartado da vida que pertence a Deus'. (Efésios 4:18) Poderão assim permitir que a sua razoabilidade seja conhecida por todos. - Filipenses 4:5.

Por: Gilberto
Ministro Extraordinário da Comunhão

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Porque a mentira ganhou tanta força no contexto do mundo?

Porque a mentira ganhou tanta força no contexto do mundo? Como lidar com mentirosos de uma sociedade cheios de interesses políticos e individuais.
O primeiro passo é conhecer a verdade para mudar precisamos acreditar na moral e nos bons costumes. Esse conhecimento vem da base familiar, e da palavra de Deus. A mídia é o meio de comunicação mais perversa que existe ela induz no comportamento das pessoas e influencia a acreditarem numa grande mentira.
A mentira é tão freqüentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado.
Face à sua freqüência, existe certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva - a "mentira branca" é considerado como uma forma de facilitar a integração na sociedade, e muitas vezes os que não a utilizam são catalogados como ingênuos -, mas há que não esquecer que durante toda a história da humanidade a mentira causou muitos sofrimentos e fez derramar muitas lágrimas, sobretudo quando projetada sob a forma de calúnia.
A mentira pode surgir por várias razões: receio das conseqüências (quando tememos que a verdade trouxesse conseqüência negativa), insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas (quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior ou por co-acção), por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentirem trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas.
Não se deixar envolver pela Grande Mentira - a dos falsos valores, a da propaganda, a das modas, a do que "hoje em dia" todo o mundo pensa e faz - é um imenso desafio para os cristãos, que devem estar bem conscientes de que precisam de muita firmeza na fé e de muita fortaleza de caráter para serem autênticos, para serem eles mesmos, para serem "diferentes", e não se deixarem envolver pelas aliciantes falsificações do mundo.
"Atos homossexuais são contrários à lei natural (...). Eles não vêem de uma complementaridade afetiva e sexual genuína. Não são aprovados sob nenhuma circunstância."
"O número de homens e mulheres que têm tendências homossexuais arraigadas não é ignorável. Esta inclinação, que é objetivamente um transtorno, constitui para muitos deles uma provação. Eles devem ser aceitos com respeito, compaixão e sensitividade. Todo sinal de discriminação injusta deve ser evitado. Essas pessoas são chamadas a levar a cabo a vontade de Deus em suas vidas e, se cristãos, a unir ao sacrifício da Cruz do Senhor as dificuldades que possam advir de sua condição." Para aqueles que têm atração por pessoas do mesmo sexo, a Igreja Católica oferece o seguinte conselho:
"Pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autocontrole que as ensinam liberdade interior, muitas vezes com o apoio de amizade desinteressada, pela oração e graça sacramental, eles podem e devem gradualmente e resolutamente se aproximar da perfeição cristã." A Igreja nos da essa possibilidade de uma busca a santidade e no amor a Cristo. O aborto é uma afronta direta ao Quinto Mandamento: "Não matarás (Ex 20,13). A ciência prova que a vida começa durante a fecundação do óvulo; nesse momento já existe vida, o que faz que aquele seja dotado de alma e conhecido de Deus (Jr 1,5 Ao contrário do que pregam os defensores do aborto, não é de hoje que a Igreja condena o aborto. Trata-se de preceito bíblico: em Ex 1,8-21, lemos que quando os hebreus começaram a se multiplicar no Egito, o faraó incentivou o aborto, mas as parteiras não seguiram essa recomendação porque "temiam a Deus".
O mais antigo catecismo usado pelos cristãos, a Didaqué, escrito no final do século I d.C., expressa claramente: "Não mate a criança no seio de sua mãe, nem depois que ela tenha nascido" (Did 2,2b).
"Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada família de José e Maria". "A Igreja não é outra coisa senão a família de Deus". "Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que com toda a casa" se tornavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que "toda a sua casa" fosse salva. "Essas famílias que se tornavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo".
A Igreja em sua participação política não deve chamar atenção para si. Mas, seguindo a própria natureza do Reino de Deus, a Igreja deve exercer sua influência de maneira discreta, mas eficaz, como sal, fermento e luz. O mais importante não é ter sua participação reconhecida ou evidenciada, mas sim ter sua participação efetiva de modo a transformar a realidade. Neste sentido a Igreja deve fazer coro com todos que esposam os valores do Reino e deve também agir de modo a influenciar para bem aqueles que estão indiferentes ou contrários a causa da justiça do Reino de Deus. A participação da Igreja deve ser apartidária, ao mesmo tempo em que toma partido ao lado daqueles que defendem a causa da justiça e os valores do Reino. Em nossos dias as pessoas desejam receber conhecimento de forma fácil através da exposição visual (filmes, novelas, uso da imagem geral), caso contrário não há assimilação de conteúdo. "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;" (Efésios 2:19)
Quando Jesus nos salvou, nascemos de novo não para ficarmos sozinhos ou isolados, mas para pertencermos a esta nova família. E, como membro de uma família tem os nossos deveres e privilégios. A Bíblia está cheia de promessas do Pai para a Sua igreja. Sabem algumas delas? Investiga na Palavra de Deus e vais ficar surpreendido. De forma resumida, a igreja é o grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros. Como podes ver, é mais do que um edifício ou uma organização. É um grupo de pessoas com objetivos comuns, liderados por Jesus.

Por: Gilberto Guimarães
Ministro Extraordinário da Comunhão