quarta-feira, 29 de junho de 2011

Porque a mentira ganhou tanta força no contexto do mundo?

Porque a mentira ganhou tanta força no contexto do mundo? Como lidar com mentirosos de uma sociedade cheios de interesses políticos e individuais.
O primeiro passo é conhecer a verdade para mudar precisamos acreditar na moral e nos bons costumes. Esse conhecimento vem da base familiar, e da palavra de Deus. A mídia é o meio de comunicação mais perversa que existe ela induz no comportamento das pessoas e influencia a acreditarem numa grande mentira.
A mentira é tão freqüentemente utilizada que o seu sentido ultimamente parece tender a ser banalizado.
Face à sua freqüência, existe certa tendência para banalizar ou até catalogar a mentira como positiva - a "mentira branca" é considerado como uma forma de facilitar a integração na sociedade, e muitas vezes os que não a utilizam são catalogados como ingênuos -, mas há que não esquecer que durante toda a história da humanidade a mentira causou muitos sofrimentos e fez derramar muitas lágrimas, sobretudo quando projetada sob a forma de calúnia.
A mentira pode surgir por várias razões: receio das conseqüências (quando tememos que a verdade trouxesse conseqüência negativa), insegurança ou baixa de auto-estima (quando pretendemos fazer passar uma imagem de nós próprios melhor do que a que verdadeiramente acreditamos), por razões externas (quando o exterior nos pressiona ou por motivos de autoridade superior ou por co-acção), por ganhos e regalias (de acordo com a tragédia dos comuns, se mentirem trás ganhos vale a pena mentir já que ficamos em vantagem em relação aos que dizem a verdade) ou por razões patológicas.
Não se deixar envolver pela Grande Mentira - a dos falsos valores, a da propaganda, a das modas, a do que "hoje em dia" todo o mundo pensa e faz - é um imenso desafio para os cristãos, que devem estar bem conscientes de que precisam de muita firmeza na fé e de muita fortaleza de caráter para serem autênticos, para serem eles mesmos, para serem "diferentes", e não se deixarem envolver pelas aliciantes falsificações do mundo.
"Atos homossexuais são contrários à lei natural (...). Eles não vêem de uma complementaridade afetiva e sexual genuína. Não são aprovados sob nenhuma circunstância."
"O número de homens e mulheres que têm tendências homossexuais arraigadas não é ignorável. Esta inclinação, que é objetivamente um transtorno, constitui para muitos deles uma provação. Eles devem ser aceitos com respeito, compaixão e sensitividade. Todo sinal de discriminação injusta deve ser evitado. Essas pessoas são chamadas a levar a cabo a vontade de Deus em suas vidas e, se cristãos, a unir ao sacrifício da Cruz do Senhor as dificuldades que possam advir de sua condição." Para aqueles que têm atração por pessoas do mesmo sexo, a Igreja Católica oferece o seguinte conselho:
"Pessoas homossexuais são chamadas à castidade. Pelas virtudes do autocontrole que as ensinam liberdade interior, muitas vezes com o apoio de amizade desinteressada, pela oração e graça sacramental, eles podem e devem gradualmente e resolutamente se aproximar da perfeição cristã." A Igreja nos da essa possibilidade de uma busca a santidade e no amor a Cristo. O aborto é uma afronta direta ao Quinto Mandamento: "Não matarás (Ex 20,13). A ciência prova que a vida começa durante a fecundação do óvulo; nesse momento já existe vida, o que faz que aquele seja dotado de alma e conhecido de Deus (Jr 1,5 Ao contrário do que pregam os defensores do aborto, não é de hoje que a Igreja condena o aborto. Trata-se de preceito bíblico: em Ex 1,8-21, lemos que quando os hebreus começaram a se multiplicar no Egito, o faraó incentivou o aborto, mas as parteiras não seguiram essa recomendação porque "temiam a Deus".
O mais antigo catecismo usado pelos cristãos, a Didaqué, escrito no final do século I d.C., expressa claramente: "Não mate a criança no seio de sua mãe, nem depois que ela tenha nascido" (Did 2,2b).
"Cristo quis nascer e crescer no seio da Sagrada família de José e Maria". "A Igreja não é outra coisa senão a família de Deus". "Desde suas origens, o núcleo da Igreja era em geral constituído por aqueles que com toda a casa" se tornavam cristãos. Quando eles se convertiam, desejavam também que "toda a sua casa" fosse salva. "Essas famílias que se tornavam cristãs eram redutos de vida cristã num mundo incrédulo".
A Igreja em sua participação política não deve chamar atenção para si. Mas, seguindo a própria natureza do Reino de Deus, a Igreja deve exercer sua influência de maneira discreta, mas eficaz, como sal, fermento e luz. O mais importante não é ter sua participação reconhecida ou evidenciada, mas sim ter sua participação efetiva de modo a transformar a realidade. Neste sentido a Igreja deve fazer coro com todos que esposam os valores do Reino e deve também agir de modo a influenciar para bem aqueles que estão indiferentes ou contrários a causa da justiça do Reino de Deus. A participação da Igreja deve ser apartidária, ao mesmo tempo em que toma partido ao lado daqueles que defendem a causa da justiça e os valores do Reino. Em nossos dias as pessoas desejam receber conhecimento de forma fácil através da exposição visual (filmes, novelas, uso da imagem geral), caso contrário não há assimilação de conteúdo. "Assim que já não sois estrangeiros, nem forasteiros, mas concidadãos dos Santos e da família de Deus;" (Efésios 2:19)
Quando Jesus nos salvou, nascemos de novo não para ficarmos sozinhos ou isolados, mas para pertencermos a esta nova família. E, como membro de uma família tem os nossos deveres e privilégios. A Bíblia está cheia de promessas do Pai para a Sua igreja. Sabem algumas delas? Investiga na Palavra de Deus e vais ficar surpreendido. De forma resumida, a igreja é o grupo de seguidores de Cristo que se reúnem em determinado lugar para adorar a Deus, receber ensinamentos, evangelizar e ajudar uns aos outros. Como podes ver, é mais do que um edifício ou uma organização. É um grupo de pessoas com objetivos comuns, liderados por Jesus.

Por: Gilberto Guimarães
Ministro Extraordinário da Comunhão